LGPD na saúde: Como o Wi-Fi inteligente contribui para a segurança e compliance dos hospitais
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A era digital tornou fácil o acesso às nossas informações pessoais e, com isso, surgiu a necessidade de uma legislação que impusesse um limite na coleta insegura de dados e na falta de consentimento. Trata-se da LGPD, que é aplicada a todos os setores do mercado, inclusive o de saúde, onde clínicas, hospitais e demais estabelecimentos já sentem o impacto das novas normas.
Em suma, a LGPD tem por objetivo assegurar o direito à privacidade e à proteção de dados pessoais dos usuários, através de práticas transparentes e seguras, para garantir seus direitos fundamentais.
Nesse contexto, vale ressaltar que a Lei já está em vigência e a aplicação de multas pelo descumprimento da mesma, iniciou-se em 2021. Por isso, todas as instituições do setor da saúde devem estar atentas para adequar seus processos e culturas internas de forma que possam garantir a segurança de dados de seus pacientes.
Ciente disso, para garantir que a LGPD não gere transtornos para o seu hospital, separamos esse material para você entender como Wi-Fi Inteligente pode contribuir para a segurança dos dados dos pacientes.
Continue a leitura deste artigo e sabia mais!
Os impactos da LGPD na saúde
A LGPD na saúde é um verdadeiro desafio, uma vez que os dados tratados pelas instituições do setor podem levar a infrações relacionadas à identificação e discriminação do paciente, afinal, pode expor detalhes sobre raça, religião, detalhes genéticos e biométricos, como tipo sanguíneo, doenças crônicas ou tratamento de alguma enfermidade.
Além disso, a lei também estabelece outras normas exclusivas para o setor de saúde, e os gestores dos hospitais precisam estar atentos a isso. Veja abaixo:
- A LGPD na saúde se aplica em diversas situações, como telemedicina, cobrança de serviços de saúde via Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS), SUS, intercâmbio de informações entre diferentes S-RES – como pedidos de exames de laboratórios, entre outros;
- Os dados dos pacientes só poderão ser coletados e armazenados em sistemas com a autorização dos mesmos, incluindo os prontuários médicos. No caso dos prontuários que já estão no sistema, as instituições terão de solicitar a autorização dos pacientes. Vale ressaltar que os dados registrados em papel também precisam desse consentimento;
- Tantos os dados pessoais dos pacientes quanto as transmissões de informações no sistema deverão ser criptografados e, depois de utilizados, devem ser apagados;
- As mensagens trocadas entre médicos e pacientes via aplicativos ainda podem ser feitas, no entanto, as mensagens precisam ser criptografadas;
- As instituições de saúde terão de nomear um responsável interno para proteção dos dados ou terceirizar a gestão de segurança de informação, conforme a norma ISO 27.001 e ISO 27.799. Nesse quesito é importante dizer que, se a empresa contratada para proteção dos dados dos pacientes quebrar o protocolo, o hospital também será responsabilizado pelo vazamento dos dados;
- Assim como qualquer usuário, os pacientes terão o direito de saber quais dados constam no sistema e para qual finalidade essas informações serão utilizadas. Os dados também deverão estar disponíveis para a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
A importância da tecnologia na proteção dos dados dos pacientes
A tecnologia chegou para transformar a gestão da saúde, tornar os atendimentos mais rápidos, os diagnósticos mais precisos e reduzir o número de erros, dentre outros benefícios, facilitando ainda mais o fluxo de trabalho e aumentando a produtividade dos profissionais.
Os recursos tecnológicos também ganham importância na implantação do sistema de gestão de dados pessoais, garantindo a segurança dos dados sensíveis dos pacientes e processos dos hospitais, cumprindo a LGPD ao realizar ações multidisciplinares, inclusive, na adequação das regras de compliance.
Diante da necessidade do armazenamento de dados dos pacientes de forma adequada e segura, a tecnologia proporciona ferramentas que facilitam a alimentação do sistema e, ao mesmo tempo, garantem rastreabilidade das ações de acordo com o acesso dos usuários, capturando as atividades e verificando as edições das informações, tornando possível investigar situações em que haja invasão ao banco de dados.
Entenda o uso do Wi-Fi inteligente em prol da segurança da informação
O acesso ao Wi-Fi Inteligente em hospitais tem um enorme potencial para melhorar o fluxo de trabalho dos profissionais e a experiência dos pacientes, já que otimiza o atendimento e, consequentemente, permite diagnósticos e tratamentos mais precisos.
Essa tecnologia também atua por meio da captação de informações pessoais do paciente, tanto para liberar o acesso a conexão de uma rede wireless quanto para construir uma base de cadastro, atendendo a todas as exigências de gestão de dados, privacidade e consentimento da LGPD na saúde.
O Wi-Fi Inteligente ainda possui medidas internas de segurança, como a criptografia do banco de dados. Além disso, a plataforma permite a gestão de informações, na qual todos os usuários podem gerenciar os dados pessoais que são do conhecimento da instituição de saúde, inclusive, sendo informados sobre a finalidade do uso das informações e com a autonomia de excluir os dados a qualquer momento.
Outra funcionalidade da solução é a gestão de consentimento. O usuário só recebe mensagens de campanhas, pesquisas e promoções mediante sua permissão, que pode ser revogada a qualquer momento e de modo simples nas configurações do sistema.
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