Segurança

Segurança da informação e Internet das coisas: como adaptar aplicações IoT à LGPD?

By dezembro 23, 2020 maio 12th, 2022 No Comments

Você já deve ter ouvido falar na LGPD – a Lei Geral de Proteção de Dados – que trouxe mudanças importantíssimas nas formas com as quais as empresas coletam e manuseiam as informações de usuários e clientes.

Em resumo, essas novas normas impactam diretamente sistemas e dispositivos que utilizam os dados pessoais para personalizar e oferecer produtos e serviços. Na prática, a principal mudança que a lei traz está na transparência sobre como essa utilização é feita, dando ao usuário todo o poder sobre suas próprias informações.

Assim, diante de um cenário em que os sistemas inteligentes e automatizados geram cada vez mais dados dentro das empresas, é preciso começar a se atentar ainda mais com a segurança deles.

A seguir vamos falar sobre os principais impactos da LGPD nas empresas e como adaptar as aplicações de IoT às regras que estão em vigor.

Confira!

Conheça um pouco mais da LGPD

Dados são considerados verdadeiros ativos no mercado de tecnologia. A partir da coleta de informações dos consumidores, as empresas podem direcionar estratégias mais assertivas para alcançar seu público-alvo.

Contudo, sabe-se que o uso das informações coletadas nem sempre era feito de maneira consciente. Muitas empresas utilizavam os dados dos consumidores de forma invasiva ou até mesmo partem para práticas ilícitas, como a venda dessas informações.

A LGPD, diante desse cenário, surgiu para endurecer as regras na coleta e armazenamento, bem como na formas de utilização das informações dos usuários. Como resultado, a Lei Geral de Proteção de Dados trouxe mudanças que impactam diretamente as empresas e seus negócios.

O impacto da LGPD nas empresas

Em vigor, a LGPD tem mudado completamente a maneira como as companhias de todos os tamanhos manipulam os dados, visto que ela estabelece alguns princípios que devem ser seguidos. Entre eles:

  • Garantir a autorização para coleta e uso dos dados;
  • Informar ao usuário que dados estão sendo coletados durante sua navegação;
  • Deixar claro qual a finalidade da coleta e tratamento dos dados;
  • Permitir o acesso livre dos usuários sobre os dados coletados pela empresa;
  • Informar como e por quanto tempo os dados serão armazenados;
  • Proteger os dados coletados a partir de medidas que reforcem a integridade, disponibilidade e confidencialidade da informação;
  • Adotar medidas que previnam possíveis danos contra o uso dos dados.

Isto é, a nova Lei Geral de Proteção dos Dados exigirá um maior esforço da empresa em comunicação digital a fim de assegurar a transparência em seus processos. Com isso, haverá necessidade de alinhar sistemas de compliance em todos os departamentos corporativos.

Sendo que, aqueles que não estiverem de acordo com essas e outras regras previstas pela lei, estarão sujeitos a diferentes tipos de penalidades, como:

  • Advertência educativa;
  • Multas que podem representar até 2% do faturamento anual da empresa ou R$ 50 milhões;
  • Multas diárias, caso a utilização inadequada dos dados continue;
  • Interrupção de todas as atividades que utilizam dados pessoais dos usuários.

Os desafios das empresas em manter a segurança da informação em aplicações IoT

A IoT industrial tem ganhado cada vez mais força no atual mundo corporativo. Afinal, por meio da aplicação dessa tecnologia, todo o trabalho cotidiano é otimizado, e assim as empresas conseguem fazer com que seus colaboradores concentrem-se em atividades estratégicas de maior valor.

Na prática, muitas funções repetitivas estão sendo automatizadas por robôs que, através do acesso a internet e aprendizado de máquina, transformam aplicações comuns em inteligentes e completamente conectadas.

Em resumo, os benefícios da IoT são muitos. Por outro lado, junto deles também há um ponto de atenção – a segurança da informação. Isso porque, uma vez conectadas, as aplicações IoT passam a coletar e utilizar dados em tempo real a fim de utilizar sua função.

Dados esses, que estão sujeitos às normas e penalidades da LGPD. Ou seja, que precisam estar seguros, ser autorizados e estar em conformidade com as demais regras para que a companhia possa se desenvolver sustentavelmente.

Como adequar seu projeto de IoT às normas da LGPD?

Implantar sistemas IoT significa tornar inteligente todo o processo corporativo e, por consequência, trabalhar continuamente armazenando, utilizando e aprendendo com dados coletados. Diante da LGPD, portanto, o uso dessa tecnologia vai requerer muito mais cuidado por parte das organizações.

Agora é fundamental que todo o processo de manuseio dos dados seja revisto e adaptado para que sigam as normas definidas. Caso contrário, há sérios riscos da empresa perder a credibilidade em seu mercado, além de arcar financeiramente com altos custos.

Diante disso, o mais indicado é que os profissionais de tecnologia que lidam com gestão de dados revisem as regras de compliance, atualizem seus processos operacionais e de segurança.

A implantação de sistemas de criptografia, monitoramento de dados, criação de políticas de segurança, atualizações de sistemas legados, assim como as demais boas práticas de segurança da informação, podem ser aplicados a essas aplicações, com a finalidade de evitar possíveis sequestros de dados por parte dos criminosos.

Inclusive, é recomendado que um profissional seja definido como o gestor responsável pela proteção dos dados armazenados em aparelhos de IoT, já que a coleta e o armazenamento ocorrem o tempo todo.

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